terça-feira, 26 de novembro de 2013

O que é Identificação por Rádio Frequência?


Um sistema de RFID básico consiste em três componentes:
  • Uma antena ou bobina;
  • Um transceptor (com decodificador);
  • Um transponder (chamado também de Tag) que é eletronicamente programado com informações.
A antena emite sinais de rádio para ativar o Tag, ler e escrever dados. A antena é o canal entre o Tag e o transceptor, que controla a aquisição de dados e comunicação do sistema. A antena pode ter várias formas e tamanhos e pode ser instalada em locais como portas, para captar os dados de pessoas ou objetos identificados com tags que passam através dela, ou montada em uma cabine de pedágio para monitorar o tráfego em uma auto-estrada, por exemplo. O campo eletromagnético produzido por uma antena pode ser constante, mas se a leitura contínua não for necessária, o campo pode ser ativado por um sensor.

Normalmente a antena é embalada com o transceptor e o decodificador para se tornar um leitor, que pode ser configurado como um coletor de mão ou um leitor fixo para ser conectado ao computador central. O leitor emite ondas de rádio frequência com alcances variados dependendo do leitor e do tag. Quando o tag passa através da zona de campo eletromagnético, o sinal de ativação do leitor é detectado. O leitor decodifica os dados do circuito integrado do tag e as informações são passadas para o computador.

Os tags de RFID têm uma grande variedade de formas e tamanhos. O tag utilizado para identificação animal pode ter menos de 3 mm de diâmetro e 10 mm de comprimento. Os tags podem ter a forma de um prego, para identificar árvores e artigos de madeira, ou de um cartão de crédito, para aplicações de controle de acesso.

Os sistemas de RFID são também distinguidos pela sua frequência. Sistemas de baixa frequência (30 kHz a 500 kHz) têm alcance de leitura pequeno e baixo custo. Eles são mais comumente usados em controle de acesso e aplicações de identificação animal. Sistemas de alta frequência (850 MHz a 950 MHz e 2.4 GHz a 2.5 GHz) com alcance e velocidades de leitura altos, são usados para aplicações como localização de vagões de trem e cobrança de pedágio automatizado. Entretanto, o melhor desempenho da alta frequência implica em custos mais altos.

A vantagem significativa de todos os tipos de sistemas de RFID é a de não exigir contato nem campo visual para fazer a leitura do tag. Os tags podem ser lidos através de uma variedade de substâncias como água, névoa, gelo, pintura, sujeira, plásticos, madeira e em condições ambientais onde o código de barras ou qualquer outra tecnologia óptica seria em vão. A tecnologia RFID também permite a leitura em circunstâncias desafiadoras e em velocidades notáveis – na maioria dos casos, a resposta é de menos que 100 milissegundos. A capacidade de leitura/gravação de um sistema de RFID também é uma vantagem significativa em aplicações interativas, como controle de manutenção, apesar de ser uma tecnologia mais cara se comparada ao código de barras. A RFID se tornou indispensável para uma grande variedade de coleta de dados e aplicações de identificação automatizada que não seriam possíveis com outras tecnologias.



domingo, 24 de novembro de 2013

Montar data center no Brasil custa R$ 140 milhões, estima WSJ











A espionagem dos Estados Unidos forçou o andamento do Marco Civil, mas também motivou a inclusão de pontos polêmicos no texto, como o parágrafo que obriga empresas a manter informações dos clientes em solo brasileiro.

O Artigo 12 do Projeto de Lei diz que "o Poder Executivo, por meio de Decreto, poderá obrigar os provedores de conexão e de aplicações de Internet (...) a instalarem ou utilizarem estruturas para armazenamento, gerenciamento e disseminação de dados em território nacional".

Isso significa que o governo terá poder para mandar Facebook, Yahoo, Microsoft etc. instalarem data centers no Brasil só para guardar as informações que possuem sobre os usuários locais.

Ter os dados aqui pode ajudar a agilizar processos jurídicos, mas não impedirá a vigilância estrangeira - justamente o ponto que motivou a criação do artigo em questão. Além disso, algumas empresas (nacionais e estrangeiras) acreditam que a iniciativa pode prejudicar o crescimento da indústria da internet no Brasil.

O analista Fernando Belfort, da Frost & Sullivan, afirmou em entrevista ao Wall Street Journal que os data centers locais adicionariam alto custo às companhias que atualmente usam centros de dados de outros países. O analista lembra que o Brasil é, de longe, o lugar mais caro para montar um data center, em termos de despesas e taxas operacionais.

Na média, um centro de dados de uma empresa como o Google construído aqui sairia por US$ 60,9 milhões, comparado com US$ 51,2 milhões no Chile e US$ 43 milhões nos Estados Unidos. O custo mensal com manutenção, que inclui despesas com energia, ficaria, em média, US$ 950 mil aqui, contra US$ 710 mil no Chile, e US$ 510 mil nos Estados Unidos, de acordo com um estudo realizado pelo jornal.

O governo ainda não esclareceu como a lei funcionaria para empresas com usuários brasileiros e ativos físicos fora do país. No entanto, segundo Richard Salgado, diretor de aplicação da lei de segurança e informação do Google, caso a iniciativa seja aprovada, o gigante da web e outras companhias "serão obrigados a se enquadrar ou pagar centenas de milhões de dólares em multas".

Ao Olhar Digital o Google informou que a medida "arrisca limitar o acesso dos usuários brasileiros a serviços de empresas dos EUA e outros países", dando pistas de que a empresa pode vir a restringir operações por aqui. Já a Microsoft disse que a questão é "complexa tecnicamente", portanto demanda atenção especial.



Fonte : http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/38916/38916


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

2014 promete ser o ano do Big Data

Se 2012 foi dominado pelo fim do mundo e 2013 viu o fim da privacidade, os dados, sem dúvida, vão dominar em 2014



A Harvard Business Review dedicou toda a sua edição de setembro ao Big Data, justamente focando Hadoop. O cientista de dados foi ungido como o profissional do futuro, e  especialistas deram conselhos cobre como fazer a sua empresa tirar proveito da tecnologia.
De acordo com o Gartner, o Big Data deve responder por US$3.4 bilhões dos gastos com TI em 2013. E esse número deve mais que triplicar até 2018.

Este ano, surpreendentemente, nós também aprendemos que a NSA já é um grande usuário dBig Data e tem sido há anos. O governo pode não ser capaz de implementar um site que permita a compra de um seguro de saúde , mas quando se trata de construir uma rede de vigilância nacional em massa...
Vimos também a 10gen mudar seu nome para MongoDB, e passar a valer 1,2 bilhão de dólares. E o Big Data movimentar bastante dinheiro entre as startups: 50 milhões de dólares para Hortonworks, 45 milhões de dólares para a DataStax, 25 milhões de dólares para Couchbase, e assim por diante.
Nos últimos anos temos visto estas tecnologias desenvolvidas e implementadas principalmente por gigantes como Facebook, Yahoo, Twitter ou LinkedIn. Soluções de Big Data pode ter começado por abordar problemas em mídias sociais e de entretenimento, mas  estão se espalhando para educação, saúde e finanças.

Mais recentemente,  muitos de nós começamos a ver até mesmo alguns de nossos clientes mais conservadores começarem a aditar tecnologias como NoSQL, especialmente MongoDB. Em 2013, a "análise de log" emergiu como o killer app para Hadoop. Estamos começando a ver o também empresas focadas não apenas nas soluções, mas em desenvolver as perguntas certas.
E este fenômeno não é localizado, é global.

O que vi ao longo do último ano já foi de tirar o fôlego.
Em 2014, mesmo os mais conservadores departamentos de TI vão protagonizar conversas muito desconfortáveis com os vendedores – isto se esse vendedor ainda não tiver partido para uma das empresas de Big Data.

De: Andrew C. Oliver, InfoWorld/EUA.
Fonte: http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/11/18/2014-promete-ser-o-ano-do-big-data/

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

RADEON R9 290X - A mais nova linha de placas de vídeo da AMD


A nova linha de placas veio com um nome completamente diferente, uma nova arquitetura e novidades que prometem sacudir o mundo dos games nos PCs.
A AMD Radeon R9 290X apresenta a nova arquitetura Hawaii e traz mudanças fundamentais no modo de trabalho em relação à geração anterior. Entre as novidades está uma nova API gráfica, o Mantle.


Especificações Técnicas



Design e Conexões de vídeo



  

O cooler utilizado no modelo é o tradicional blower, que fica posicionado na parte de trás da placa e empurra o ar quente para fora através de uma janela da grade frontal, retirando o ar de dentro do gabinete e evitando que o computador esquente muito por dentro.

Como conexões de vídeo, existem duas portas DVI, uma porta HDMI — com suporte à transmissão de sinal de áudio — e uma conexão DisplayPort. Com isso tudo, é possível ligar até três monitores na mesma placa de vídeo.


Para a conexão de energia existem dois conectores de força: um com seis e um com oitos pinos.

PowerTune e novos modos de trabalho


A Radeon R9 290X possui uma arquitetura de trabalho diferente dos modelos presentes na geração anterior. O novo PowerTune pode otimizar os recursos da GPU de um modo mais completo, não desperdiçando energia, evitando ruído desnecessário (do cooler) e permitindo a completa customização do sistema.
Esse mecanismo é similar ao sistema encontrado nas GPUs da NVIDIA. A diferença é que lá o clock da placa começa baixo e pode aumentar, sem ter um limite específico. Aqui, a frequência começa alta e diminui apenas em caso de necessidade.

Dois modos de trabalho: Quiet e Uber


Essa placa utiliza dois modos de trabalho distintos: Quiet e Uber. Para alterar entre eles é preciso acionar um switch presente na lateral da placa de vídeo. Ao posicionar o switch para o lado das portas de conexão, é ativado o modo Quiet; ao travá-lo para o lado do cooler da placa, o modo Uber entra em ação.





Atenção: como esse switch alterna entre as duas BIOS presentes na placa, convém desligar o computador antes de executar essa modificação.


A diferença básica entre esses dois modos é a velocidade do cooler. Ele fica limitado em 40% do máximo no modo Quiet e em 55% do máximo no modo Uber. Como a frequência do clock é pautada pela temperatura da GPU, o modo Uber permite mais desempenho em troca de mais ruído do cooler.

A AMD travou a temperatura da GPU em 95 graus, ou seja, enquanto esse valor não for atingido, o clock principal trabalha em 1.000 MHz. Assim que o limite térmico se aproxima, o PowerTune trata de diminuir o clock para que a temperatura possa ser mantida dentro do planejado.









Fonte: http://www.tecmundo.com.br/placa-de-video/47291-analise-testamos-a-amd-radeon-r9-290x-video-.htm#ixzz2lJLKwkto

Não sabe como se proteger ou quer melhorar a segurança de sua rede? Aqui vai algumas dicas sobre Segurança de Redes:

 

5 formas de combater ameaças às redes corporativas 



Aumentar visibilidade do ambiente, automatizar controles, manter sistemas atualizados e adotar ferramentas avançadas contra invasores indesejados são algumas das recomendações dos especialistas.

É muito comum observar uma falha na atualização das ferramentas quando é preciso enfrentar os ataques. Os invasores estão usando técnicas da próxima geração enquanto muitas empresas utilizam ferramentas ultrapassadas. E a situação só piora.  Projetadas para dispositivos de rede de primeira geração, esses sistemas não conseguem enfrentar desafios, como problemas tecnológicos, ataques avançados e performance de demandas.
E como lidar com esse conflito de gerações? Novas abordagens de segurança estão surgindo para tratar do ambiente de TI e enfrentar ameaças sofisticadas e crescentes na rede. Há alguns critérios que ajudam na tomada de decisões para melhorar o sistema de segurança corporativa. Seguem algumas dicas que vão ajudar no combate às ameaças das redes corporativas: