sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Saiba como trocar o Notebook por um Tablet

Mobilidade: Veja que com os acessórios, apps e serviços certos, você pode ser até mais produtivo do que com seu portátil "velho de guerra".

O verdadeiro tablet “matador de notebooks” ainda está por vir, mas com os modelos atuais e alguns ajustes você já pode pensar em aposentar seu computador portátil. Com o menor peso, maior autonomia de bateria e inicialização instantânea dos tablets, os principais componentes de uma máquina de produtividade já estão no lugar.

Quando o assunto é “trabalhar”, o Surface 2 e Surface Pro 2, ambos da Microsoft, tem uma grande vantagem sobre os concorrentes com iOS ou Android: o pacote Microsoft Office, que vem incluso no Surface 2 e pode ser instalado no Surface Pro 2. Ambos também tem amplas (para os padrões dos tablets) telas de 10.6”. O Surface Pro 2, com uma versão completa do Windows e a capacidade de rodar todos os aplicativos que você usa no desktop, só precisa de uma das capas com teclado (Touch Cover ou Type Cover) para se tornar um belo híbrido.

Mas para a vasta maioria dos usuários, que tem tablets com iOS ou Android, há outras opções de produtividade disponíveis. Com os aplicativos e acessórios certos, e poucas mudanças na forma como você trabalha, seu tablet favorito pode acabar substituindo um notebook comum.


Escolha suas armas

Se você ainda não tem um tablet, duas ótimas opções são o iPad da Apple e o Nexus 10 da Google. O Nexus tem uma tela um pouco maior, NFC (comunicação por proximidade) integrado e um preço inicial menor: US$ 399 pela versão de 16 GB, ou US$ 499 pelo de 32 GB (preços nos EUA).
O iPad começa em US$ 499 pelo modelo de 16 GB, mas o novo iPad Air pesa menos (453 gramas, contra 589 gramas no Nexus) e está disponível em versões com 4G LTE integrado, um ótimo recurso para viajantes frequentes, e algo que não é comum em muitos notebooks.

Uma coisa temos que admitir desde o início: trabalhar em um notebook envolve abrir mão de algumas coisas, principalmente do espaço na tela. Um iPad tem uma área de trabalho de apenas 9,7 polegadas, enquanto o Nexus 10 tem um tiquinho a mais (10 polegadas). É consideravelmente menos espaço do que você consegue mesmo em um notebook com uma tela de 13,3 polegadas, e algo a levar em conta se você trabalha com muitas planilhas ou não tem boa visão.

Por outro lado, tanto o iPad quanto o Nexus tem uma resolução de tela altíssima: 2048 x 1536 pixels no iPad e 2560 x 1600 pixels no Nexus 10. Você não está perdendo a capacidade de fazer trabalhos super detalhados, está apenas fazendo isso em uma área menor.

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O Nexus 10 é um dos melhores tablets com o sistema operacional da Google

Sua escolha de tablets também irá ditar os acessórios que poderá usar, e esse é um ponto importante. O Nexus 10 tem suporte a USB On-The-Go (USB OTG), o que permite que você conecte a ele um mouse e teclado com fio ou mesmo um pendrive. O mouse, em especial, dá ao Nexus 10 uma grande vantagem sobre o iPad, já que torna o tablet significativamente mais parecido com um notebook, especialmente no processamento de textos e planilhas, facilitando muito a transição.
Por outro lado, há acessórios em abundância para o iPad, especialmente capas e teclados. Falando neles...


Adicione um teclado

Com certeza você irá querer um teclado. Tanto o Android quanto o iOS tem teclados virtuais que são suficientes para anotações rápidas e um e-mail ocasional, mas ele ocupam quase a metade da tela e não oferecem feedback tátil. Para digitação a sério, você vai querer um teclado de verdade.

Os usuários do iPad podem escolher entre uma ampla variedade de teclados, muitos dos quais também funcionam como capas e estojos. A Belkin e a Logitech recentemente anunciaram teclados (nas linhas QODE e Folio, respectivamente) para o iPad Air, e tanto eles quanto outros fabricantes oferecem opções similares para os modelos mais antigos. Eles se conectam ao tablet via Bluetooth e geralmente seguem o mesmo design, efetivamente criando uma experiência bem integrada e similar a um notebook.
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O FabricSkin Keyboard Folio, da Logitech, é um dos muitos teclados disponíveis para o iPad

Os usuários do Nexus 10 encontrarão menos opções. O MiniSuit Bluetooth Keyboard Stand Case e o VSTN Aluminum Nexus 10 Keyboard Case, por exemplo, também funcionam como uma capa rígida para o tablet e o posicionam em um ângulo confortável para a visualização da tela.
Se você não faz questão de um teclado perfeitamente integrado, qualquer teclado Bluetooth deve funcionar, tanto com o Nexus quanto com o iPad e qualquer outro tablet.


Encontre os apps certos

Para muitos usuários, o software representa o principal desafio em usar um tablet para trabalhar. De fato, você terá de fazer um inventário dos programas que usa no dia-a-dia e descobrir quantos deles podem ser substituídos por apps similares ou equivalentes.
Vamos começar com o mais importante para muitos, o Microsoft Office. A Microsoft oferece uma versão (bastante limitada) de seu pacote de escritório para o iPhone e smartphones Android, mas não há versões para tablets. Felizmente há muitas formas de lidar com documentos, planilhas e apresentações em um tablet.
Por exemplo o Quickoffice da Google, com versões para Android e iOS, oferece recursos básicos para criação e edição de documentos e é compatível com os arquivos gerados pelo Microsoft Office. O app é gratuito mas você terá de armazenar seus documentos em uma conta no Google Drive, já que o Dropbox e outros serviços de armazenamento online não são suportados.
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Gratuito, o QuickOffice lê e edita arquivos do Microsoft Office. Mas você terá de adotar também o Google Drive

Se você prefere o Office “de verdade” o CloudOn oferece uma versão virtualizada do Office 2010, e permite que você crie, edite e compartilhe documentos do Word, Excel e PowerPoint usando mesma interface dos PCs com a qual você já está acostumado. O serviço requer um app gratuito, disponível para iOS e Android, e a assinatura básica é gratuita, com um plano Pro com recursos extras disponível por US$ 2,99 mensais. Entretanto ele requer uma conexão ativa à internet, e não funciona offline.
Quanto aos outros programas para o desktop, você ficará surpreso em saber quantos deles tem versões para tablets. Adobe Reader, Dropbox, DocuSign, Evernote, Photoshop, RoboForm, Skype, Twitter e muitos mais tem equivalentes para o Android e iOS. O AnyConnect, da Cisco (para Android e iOS), pode ajudá-lo a se conectar à VPN de sua empresa, e o LastPass pode tornar as senhas de todos os sites e serviços que você usa no desktop acessíveis em seu tablet.

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Cisco AnyConnect garante a conexão à VPN de sua empresa

Não consegue encontrar um app para substituir um programa vital? Então mantenha seu notebook na jogada: deixe ele rodando no escritório e use um app de acesso remoto como o LogMeIn para se conectar e assumir o controle do sistema à distância. Agora você pode rodar quaisquer programas quiser em seu tablet, como se estivesse sentado em sua mesa.


Migre seus dados

A peça final do quebra-cabeça são os dados. Resita à idéia de copiar todos os seus documentos do Office, PDFs e outros aquivos para o tablet. Se você vai passar a maior parte do tempo trabalhando online é melhor tirar proveito de um serviço de armazenamento na nuvem como o Box, Dropbox, Google Drive, SkyDrive ou SugarSync. Em pouco tempo eles irão copiar seus arquivos no desktop para seu espaço online, mantendo-os em sincronia e tornando-os disponíveis através dos respectivos apps em seu tablet. E se você souber de antemão que irá precisar de alguns documentos mesmo quando estiver offline, basta baixá-los para o tablet.

Você também vai querer migrar os favoritos de seu navegador. Isso é moleza para os usuários do Google Chrome, já que basta fazer login com seu usuário do Google nas versões para Android ou iOS do navegador para que seus favoritos sejam imediatamente sincronizados. Quem usa outros navegadores pode instalar o Xmarks, que além de manter todos os seus favoritos em sincronia entre múltiplos navegadores também os torna acessíveis em smartphones e tablets através de um app próprio. 

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O PST Mail permite ver no iPad o conteúdo de arquivos .PST do Outlook

Quanto ao e-mail, pode ser tão simples quanto adicionar uma conta do GMail ou Yahoo aos programas de e-mail padrão do Android ou iOS, ou pode envolver uma consulta as configurações de seu servidor Microsoft Exchange ou mesmo a importação de um arquivo PST do Outlook com suas pastas e mensagens. O PST Reader (Android) e PST Mail (iOS) ajudam com isso, permitindo que você veja e busque suas mensagens. Se sua empresa tem um departamento de TI, ela pode ter procedimentos ou políticas para lidar com e-mail em dispositivos móveis. Comece por lá.


Outras considerações

É importante lembrar que um tablet pode ser mais do que apenas um substituto para um notebook, pode ser um avanço. Por exemplo, com um app como o CamScanner você pode usar seu tablet como um scanner, capturando fotos de documentos, convertendo-os em texto puro ou PDFs e arquivando-os eletronicamente.

O Evernote também pode ser uma ferramenta incrivelmente poderosa para os usuários de tablets, com recursos básicos para processamento de texto e um robusto sistema de captura e gerenciamento de informações, tudo isso combinado com sincronia e compartilhamento de dados muito fáceis. No iPad o Audiolio permite tomar notas e capturar áudio, criando marcadores sincronizados ao longo do caminho, com uma facilidade que nenhum notebook consegue igualar. O WritePad consegue transformar anotações rabiscadas na tela de seu tablet (usando os dedos ou uma caneta) em texto, e a nova caneta LiveScribe 3 pode enviar notas escritas em papel diretamente para seu iPad.

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Audiolio sincroniza anotações e gravações de áudio

Pode levar um tempinho até você se acostumar a trabalhar em um tablet, especialmente para coisas como o processamento de textos e edição de imagens. Mas depois que você começa a apreciar os benefícios, pode nunca mais querer tocar em um notebook.

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/11/08/mobilidade-saiba-como-trocar-o-notebook-por-um-tablet/

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Novo índice de cidades conectadas da Ericsson mede maturidade de TIC

A empresa lançou a edição 2013 do Networked Society City Index com ranking de 31 metrópoles globais com mais de 1 milhão de habitantes. São Paulo está em 17o lugar

A empresa sueca de telecomunicações Ericsson lançou nesta terça-feira, 19/11, a nova edição do Networked Society City Index, estudo que avalia o grau de maturidade do uso da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) em 31 metrópoles globais, incluindo São Paulo.

O estudo, que é realizado desde 2011, tem como objetivo medir a performance das cidades cruzando dois indicadores: a maturidade do uso da TIC e o desenvolvimento urbano sustentável baseado no que a empresa chama de "triple bottom line" (ou resultado final triplo) - evolução econômica, social e ambiental.

city index
A proposta é provar que há uma relação direta possível entre a maturidade da TIC e a evolução da vida nas cidades e as notas para compor o ranking foram obtidas a partir do cruzamento dos dois indicadores. Cada indicador é dividido em três dimensões que por sua vez se ramificam em algumas variáveis. No caso da maturidade de TIC as dimensões são infraestrutura, acesso e uso.
Para o Triple Bottom Line são levados em conta indicadores como saúde, educação, inclusão social, poluição, mudanças climáticas, produtividade e competitividade. Na edição deste ano, as três cidades com maior índice de maturidade foram, respectivamente, Estocolmo, Londres e Singapura. São Paulo ficou em 17o lugar na lista.

Na avaliação de TIC o relatório incluiu em 2013 aspectos como 4G, open data, transações eletrônicas e usos mais avançados da tecnologia da informação e telecom. A capital da Suécia ficou em primeiro lugar no ranking por conta de sua infraestrutura de TIC, larga penetração de smartphones, uso intensivo da tecnologia e conexões de alta velocidade, que foram pareados com iniciativas de desenvolvimento e inovação das áreas urbanas tendo a TIC como recurso central viabilizador.
Já São Paulo ficou no meio do caminho, em 17o lugar, com pouco mais de 50 pontos para os dois indicadores, abaixo de cidades como Moscou (16o lugar), Sidney (14o lugar) e Miami (12o lugar). A cidade no entanto é a primeira na fila das metrópoles da América Latina incluídas no ranking, ficando acima de Buenos Aires (21o lugar),  Cidade do México (23o lugar).

Patrik Regårdh, líder do Networked Society Lab da Ericsson explica que a empresa acredita que a TIC "acelera de forma significativa as interações entre vários elementos das cidades, tornando-as mais intensas e com melhor relação de custo/benefício. O resultado é a revitalização do desenvolvimento econômico da cidade".

Segundo a Ericsson, a tecnologia precisa ser vista como uma plataforma de colaboração em atividades de intensa troca de conhecimento entre empresas, setor público e cidadãos. Isso habilita empresas e instituições a compartilhar recursos de forma eficientes e oferecer serviços que não conseguiriam prover de forma independente.

Regårdh vai mais além ao advogar que é possível pensar em colaboração entre cidades, usando por exemplo plataformas de dados abertos. "Uma solução de open data poderia, por exemplo, permitir que serviços de informação sobre transportes públicos funcionassem não só em Miami, mas em Jacarta ou na Cidade do Méximo. A vida de turistas e visitantes seria profundamente facilitadas, mas também economizaria recursos de infraestrutura para as cidades, uma vez que elas poderiam escalar uma mesma solução".

O estudo Ericsson Networked Society City Index foi anunciado no final do evento NEST - Networked Society Forum, um Think Tank promovido pela companhia para discutir a evolução da vida nas cidades e que foi realizado esta semana em Miami.


FONTE: http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/11/20/novo-indice-de-cidades-conectadas-da-ericsson-mede-maturidade-de-tic/

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Nove tendências para 2014

 Estamos em um daqueles momentos raros, quando um monte de tendências começaram a cristalizar

 

Originalmente, percebi que ia desfiar algumas previsões sobre o próximo ano mas estamos em um daqueles momentos raros, quando um monte de tendências começaram a cristalizar – e tenho a certeza que muitas delas vão persistir por mais de 12 meses.

Estas nove tendências representam uma enorme mudança num curto espaço de tempo. As implicações para a indústria das TI são interessantes, para dizer o mínimo. Por um lado, se o software define a infraestrutura, então o hardware torna-se ainda mais comoditizado, incluindo equipamentos de rede. E se a perspectiva das aplicações, finalmente, parece estar ao alcance de se poder escrever uma vez e funcionar em qualquer dispositivo-cliente, então o dispositivo-cliente escolhido torna-se menos importante.

Entretanto, a forma como o software é entregue mudou para sempre. IBM, Oracle, SAP e outros fornecedores tradicionais estão tão profundamente enraizados em organizações que podem continuar a extrair grandes somas de clientes que querem manter essa situação. Mas o que é novo e excitante? É principalmente o “open source” ou o SaaS ou as acessíveis apps móveis. Parece- me que a indústria pode precisar ecalibrar suas expectativas de receitas, mesmo que muitas “startups” sejam compradas.
Como a empresa de TI vai lidar com a cloud e o mundo móvel em que já não tem o monopólio sobre a tecnologia de negócios continua a ser uma questão em aberto. Em muitas organizações, há uma crescente percepção de que, para se manter competitivo, é preciso desenvolver todos os tipos de aplicações Web e móveis para os clientes e ver o que funciona. Pode a TI adquirir as capacidades e tecnologias para fazer isso acontecer? Ou será que a gestão do negócio será forçada a olhar para o SaaS, empresas ágeis de programadores ou outros prestadores externos – e deixar a TI apenas para manter as luzes acesas?
Confira:

1. Cloud é o novo hardware
A afirmação pertence ao CEO da Credit Pivotal, Paul Maritz. A tese: todas as grandes mudanças da indústria têm sido impulsionadas por novas plataformas de computação, do PC para o servidor-cliente e para a Internet. Para servidores, armazenamento e equipamentos de rede se comportarem como uma grande “máquina”, onde as aplicações podem assumir uma enorme escalabilidade, toda a infraestrutura deve ser virtualizada e controlada centralmente – isto é, definida por software. Ultimamente, esta tendência vai além do SDN (“software-defined networking”) para incluir todos os sistemas no centro de dados, abrindo caminho para o HVAC (“heating, ventilation, and air conditioning”). Esquemas de controle avançados de software, pioneiros nos fornecedores de nuvem pública, vão continuar a passar para a empresa.

2. Engajamento lidera as ações
Então, quem vai tirar proveito da escalabilidade massiva na nuvem? Não para antiquados “sistemas de registo” nas empresas, como ERPs, onde o modelo de dados raramente muda e se sabe mais ou menos quantas pessoas vão usá-lo. Onde a nuvem brilha é na alimentação de “sistemas de engajamento” (“engagement”): Web virada para o cliente e aplicações móveis cujo uso pode variar por magnitudes.
Otimizar essa interação do cliente tornou-se a área mais quente da tecnologia, impulsionando o desenvolvimento de infraestrutura elástica, novas tecnologias de base de dados, bem como a recolha e análise de Big Data (principalmente fluxos da Web e outros dados de usuários). A análise de Big Data usando aplicações baseadas em Hadoop pode ser o maior avanço na tecnologia empresarial da última década. Não muito atrás estão as bases de dados NoSQL, como MongoDB, Cassandra e Couchbase, que redimensionam como loucas e permitem alterações rápidas aos modelos de dados.

3. Big Data vai estourar
 O lado analítico do de Big Data continua sendo uma enorme promessa,. No curto prazo há simplesmente demasiadas soluções de Big Data em busca de problemas. No longo prazo, o potencial para Big Data vai muito além de optimizar o e-commerce para abraçar todos os tipos de setores, desde a fabricação até ao transporte e à rede elétrica.
Mas essas áreas verticais exigem que a Internet industrial (também conhecida como Internet das coisas) esteja online, onde os sensores ligados entreguem grandes quantidades de telemetria para promover melhorias no design de produtos, previsão exaca de falhas, e assim por diante. A GE e a IBM são os primeiros líderes nesta área, mas estamos apenas no início. Daqui a alguns anos, quando a Internet industrial estiver em pleno andamento, o Big Data vai ser muito, muito grande, e a sede por soluções de analíticas de Big Data será inextinguível. Entretanto, se alguma bolha estourar em 2014, a Big Data irá primeiro.

4. A integração da nuvem vai avançar
A Big Data tem uma tendência para ficar onde está, com um número cada vez maior de armazenamentos de dados na nuvem alimentando o Analytics baseado na nuvem. A adoção do modelo de cloud em geral, particularmente aplicações SaaS com lojas próprias de dados, corre o risco de repetir os maus velhos tempos da organização em silos onde, duplicados ainda que ligeiramente, diferentes registos sobre os mesmos produtos e clientes eram espalhados em armazenamentos de dados isolados (juntamente com valiosos processos que deveriam ter sido partilhados).
A resposta é dupla: a integração em nuvem e mais e melhores APIs. Abundam os “players” da integração em nuvem, incluindo a Cordys, Dell Boomi, IBM Cast Iron, Informatica, Layer 7, MuleSoft, SnapLogic e WSO2. Além disso, as APIs, aparentemente, têm agora a sua própria conferência – juntamente com novas soluções de APIs, como as oferecidas pela Apigee, que permitem às empresas publicar e manterem as suas próprias APIs públicas.

5. Identidade é a nova segurança
Um exagero mas a verdade é que a identidade deve agora esticar para englobar tanto aplicações locais e em SaaS. Gerir quem tem acesso a o quê – e desprovisionar os empregados quando eles deixam a empresa – está a tornando-se mais essencial e mais complicado. Microsoft, Okta, Salesforce e outros estão desenvolvendo soluções. Sem a gestão de identidade na nuvem, as empresas não podem adotar soluções de cloud pública com segurança e eficácia.

6. A memória é o novo armazenamento
A grande memória está explodindo em duas frentes. No lado do software, cada fornecedor de base de dados relacional está adicionando capacidades “in-memory”, principalmente para análise de dados, reduzindo drasticamente o tempo necessário para os trabalhos de grande processamento. Do lado do hardware, soluções como as da Condusiv Technologies e PernixData montam um grande e distribuída cache usando memória flash em servidores, reduzindo assim consideravelmente a percentagem de leituras e escritas que devem viajar pela SAN (“storage area network”).

7. O futuro é alimentado por JavaScript
Graças a uma infinita variedade de dispositivos móveis (mais novas TVs, carros, e muito mais), nunca vimos nada parecido com a diversidade atual do hardware-cliente. Ninguém gosta de manter uma aplicação-cliente nativa, separada, para cada plataforma. Se sonha em manter uma única base de código, a app deve ser executada em um browser – em outras palavras, deve ser uma aplicação JavaScript/HTML5.
Não é de admirar que um novo “framework” de JavaScript pareça surgir a cada semana, com peças descontroladamente inventivas como o Famo.us, empurrando o que o JavaScript pode fazer. Além disso, ambientes de desenvolvimento móvel em diferentes plataformas, como o PhoneGap, permitem uma fácil conversão de aplicações JavaScript para apps nativas.

8. Desenvolvedores empresariais voltam-se para PaaS
Até agora, os principais clientes de PaaS foram programadores de software comerciais e organizações de serviços profissionais. Mas à medida que mais empresas tenham as suas aplicações Web e móveis, os desenvolvedores corporativos vão ver os benefícios de PaaS como o Microsoft Azure, Pivotal Cloud Foundry, Red Hat OpenShift ou SalesForce Heroku. Todos oferecem ferramentas e serviços necessários para a codificação ágil, teste e implantação de aplicações na nuvem.
O pleno apoio da IBM ao Cloud Foundry este ano foi um marco importante – que pode tornar algumas empresas menos hesitantes em colocar o seu código na plataforma de outros. Além disso, a IDC previu o aumento das ofertas de PaaS específicas da indústria, que incluem serviços pré-construídos específicos para determinados setores verticais.

9. Mais poder aos programadores
Se há uma linha comum em todas estas previsões, é a declaração de Marc Andreessen há dois anos de que o software está “comendo” o mundo. Com tantas plataformas diferentes para programar – e ainda com a infraestrutura dos data centers tornando-se programável – não há simplesmente programadores suficientes para escrever todo esse código. Com a procura insaciável vêm altos salários e status, pelo menos para aqueles com a combinação certa de habilidades. Podemos descobrir formas melhores e mais eficientes para treinar pessoas nessashabilidades, por favor?

FONTE: http://cio.uol.com.br/tecnologia/2013/10/06/nove-tendencias-para-2014/

terça-feira, 26 de novembro de 2013

O que é Identificação por Rádio Frequência?


Um sistema de RFID básico consiste em três componentes:
  • Uma antena ou bobina;
  • Um transceptor (com decodificador);
  • Um transponder (chamado também de Tag) que é eletronicamente programado com informações.
A antena emite sinais de rádio para ativar o Tag, ler e escrever dados. A antena é o canal entre o Tag e o transceptor, que controla a aquisição de dados e comunicação do sistema. A antena pode ter várias formas e tamanhos e pode ser instalada em locais como portas, para captar os dados de pessoas ou objetos identificados com tags que passam através dela, ou montada em uma cabine de pedágio para monitorar o tráfego em uma auto-estrada, por exemplo. O campo eletromagnético produzido por uma antena pode ser constante, mas se a leitura contínua não for necessária, o campo pode ser ativado por um sensor.

Normalmente a antena é embalada com o transceptor e o decodificador para se tornar um leitor, que pode ser configurado como um coletor de mão ou um leitor fixo para ser conectado ao computador central. O leitor emite ondas de rádio frequência com alcances variados dependendo do leitor e do tag. Quando o tag passa através da zona de campo eletromagnético, o sinal de ativação do leitor é detectado. O leitor decodifica os dados do circuito integrado do tag e as informações são passadas para o computador.

Os tags de RFID têm uma grande variedade de formas e tamanhos. O tag utilizado para identificação animal pode ter menos de 3 mm de diâmetro e 10 mm de comprimento. Os tags podem ter a forma de um prego, para identificar árvores e artigos de madeira, ou de um cartão de crédito, para aplicações de controle de acesso.

Os sistemas de RFID são também distinguidos pela sua frequência. Sistemas de baixa frequência (30 kHz a 500 kHz) têm alcance de leitura pequeno e baixo custo. Eles são mais comumente usados em controle de acesso e aplicações de identificação animal. Sistemas de alta frequência (850 MHz a 950 MHz e 2.4 GHz a 2.5 GHz) com alcance e velocidades de leitura altos, são usados para aplicações como localização de vagões de trem e cobrança de pedágio automatizado. Entretanto, o melhor desempenho da alta frequência implica em custos mais altos.

A vantagem significativa de todos os tipos de sistemas de RFID é a de não exigir contato nem campo visual para fazer a leitura do tag. Os tags podem ser lidos através de uma variedade de substâncias como água, névoa, gelo, pintura, sujeira, plásticos, madeira e em condições ambientais onde o código de barras ou qualquer outra tecnologia óptica seria em vão. A tecnologia RFID também permite a leitura em circunstâncias desafiadoras e em velocidades notáveis – na maioria dos casos, a resposta é de menos que 100 milissegundos. A capacidade de leitura/gravação de um sistema de RFID também é uma vantagem significativa em aplicações interativas, como controle de manutenção, apesar de ser uma tecnologia mais cara se comparada ao código de barras. A RFID se tornou indispensável para uma grande variedade de coleta de dados e aplicações de identificação automatizada que não seriam possíveis com outras tecnologias.



domingo, 24 de novembro de 2013

Montar data center no Brasil custa R$ 140 milhões, estima WSJ











A espionagem dos Estados Unidos forçou o andamento do Marco Civil, mas também motivou a inclusão de pontos polêmicos no texto, como o parágrafo que obriga empresas a manter informações dos clientes em solo brasileiro.

O Artigo 12 do Projeto de Lei diz que "o Poder Executivo, por meio de Decreto, poderá obrigar os provedores de conexão e de aplicações de Internet (...) a instalarem ou utilizarem estruturas para armazenamento, gerenciamento e disseminação de dados em território nacional".

Isso significa que o governo terá poder para mandar Facebook, Yahoo, Microsoft etc. instalarem data centers no Brasil só para guardar as informações que possuem sobre os usuários locais.

Ter os dados aqui pode ajudar a agilizar processos jurídicos, mas não impedirá a vigilância estrangeira - justamente o ponto que motivou a criação do artigo em questão. Além disso, algumas empresas (nacionais e estrangeiras) acreditam que a iniciativa pode prejudicar o crescimento da indústria da internet no Brasil.

O analista Fernando Belfort, da Frost & Sullivan, afirmou em entrevista ao Wall Street Journal que os data centers locais adicionariam alto custo às companhias que atualmente usam centros de dados de outros países. O analista lembra que o Brasil é, de longe, o lugar mais caro para montar um data center, em termos de despesas e taxas operacionais.

Na média, um centro de dados de uma empresa como o Google construído aqui sairia por US$ 60,9 milhões, comparado com US$ 51,2 milhões no Chile e US$ 43 milhões nos Estados Unidos. O custo mensal com manutenção, que inclui despesas com energia, ficaria, em média, US$ 950 mil aqui, contra US$ 710 mil no Chile, e US$ 510 mil nos Estados Unidos, de acordo com um estudo realizado pelo jornal.

O governo ainda não esclareceu como a lei funcionaria para empresas com usuários brasileiros e ativos físicos fora do país. No entanto, segundo Richard Salgado, diretor de aplicação da lei de segurança e informação do Google, caso a iniciativa seja aprovada, o gigante da web e outras companhias "serão obrigados a se enquadrar ou pagar centenas de milhões de dólares em multas".

Ao Olhar Digital o Google informou que a medida "arrisca limitar o acesso dos usuários brasileiros a serviços de empresas dos EUA e outros países", dando pistas de que a empresa pode vir a restringir operações por aqui. Já a Microsoft disse que a questão é "complexa tecnicamente", portanto demanda atenção especial.



Fonte : http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/38916/38916


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

2014 promete ser o ano do Big Data

Se 2012 foi dominado pelo fim do mundo e 2013 viu o fim da privacidade, os dados, sem dúvida, vão dominar em 2014



A Harvard Business Review dedicou toda a sua edição de setembro ao Big Data, justamente focando Hadoop. O cientista de dados foi ungido como o profissional do futuro, e  especialistas deram conselhos cobre como fazer a sua empresa tirar proveito da tecnologia.
De acordo com o Gartner, o Big Data deve responder por US$3.4 bilhões dos gastos com TI em 2013. E esse número deve mais que triplicar até 2018.

Este ano, surpreendentemente, nós também aprendemos que a NSA já é um grande usuário dBig Data e tem sido há anos. O governo pode não ser capaz de implementar um site que permita a compra de um seguro de saúde , mas quando se trata de construir uma rede de vigilância nacional em massa...
Vimos também a 10gen mudar seu nome para MongoDB, e passar a valer 1,2 bilhão de dólares. E o Big Data movimentar bastante dinheiro entre as startups: 50 milhões de dólares para Hortonworks, 45 milhões de dólares para a DataStax, 25 milhões de dólares para Couchbase, e assim por diante.
Nos últimos anos temos visto estas tecnologias desenvolvidas e implementadas principalmente por gigantes como Facebook, Yahoo, Twitter ou LinkedIn. Soluções de Big Data pode ter começado por abordar problemas em mídias sociais e de entretenimento, mas  estão se espalhando para educação, saúde e finanças.

Mais recentemente,  muitos de nós começamos a ver até mesmo alguns de nossos clientes mais conservadores começarem a aditar tecnologias como NoSQL, especialmente MongoDB. Em 2013, a "análise de log" emergiu como o killer app para Hadoop. Estamos começando a ver o também empresas focadas não apenas nas soluções, mas em desenvolver as perguntas certas.
E este fenômeno não é localizado, é global.

O que vi ao longo do último ano já foi de tirar o fôlego.
Em 2014, mesmo os mais conservadores departamentos de TI vão protagonizar conversas muito desconfortáveis com os vendedores – isto se esse vendedor ainda não tiver partido para uma das empresas de Big Data.

De: Andrew C. Oliver, InfoWorld/EUA.
Fonte: http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/11/18/2014-promete-ser-o-ano-do-big-data/

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

RADEON R9 290X - A mais nova linha de placas de vídeo da AMD


A nova linha de placas veio com um nome completamente diferente, uma nova arquitetura e novidades que prometem sacudir o mundo dos games nos PCs.
A AMD Radeon R9 290X apresenta a nova arquitetura Hawaii e traz mudanças fundamentais no modo de trabalho em relação à geração anterior. Entre as novidades está uma nova API gráfica, o Mantle.


Especificações Técnicas



Design e Conexões de vídeo



  

O cooler utilizado no modelo é o tradicional blower, que fica posicionado na parte de trás da placa e empurra o ar quente para fora através de uma janela da grade frontal, retirando o ar de dentro do gabinete e evitando que o computador esquente muito por dentro.

Como conexões de vídeo, existem duas portas DVI, uma porta HDMI — com suporte à transmissão de sinal de áudio — e uma conexão DisplayPort. Com isso tudo, é possível ligar até três monitores na mesma placa de vídeo.


Para a conexão de energia existem dois conectores de força: um com seis e um com oitos pinos.

PowerTune e novos modos de trabalho


A Radeon R9 290X possui uma arquitetura de trabalho diferente dos modelos presentes na geração anterior. O novo PowerTune pode otimizar os recursos da GPU de um modo mais completo, não desperdiçando energia, evitando ruído desnecessário (do cooler) e permitindo a completa customização do sistema.
Esse mecanismo é similar ao sistema encontrado nas GPUs da NVIDIA. A diferença é que lá o clock da placa começa baixo e pode aumentar, sem ter um limite específico. Aqui, a frequência começa alta e diminui apenas em caso de necessidade.

Dois modos de trabalho: Quiet e Uber


Essa placa utiliza dois modos de trabalho distintos: Quiet e Uber. Para alterar entre eles é preciso acionar um switch presente na lateral da placa de vídeo. Ao posicionar o switch para o lado das portas de conexão, é ativado o modo Quiet; ao travá-lo para o lado do cooler da placa, o modo Uber entra em ação.





Atenção: como esse switch alterna entre as duas BIOS presentes na placa, convém desligar o computador antes de executar essa modificação.


A diferença básica entre esses dois modos é a velocidade do cooler. Ele fica limitado em 40% do máximo no modo Quiet e em 55% do máximo no modo Uber. Como a frequência do clock é pautada pela temperatura da GPU, o modo Uber permite mais desempenho em troca de mais ruído do cooler.

A AMD travou a temperatura da GPU em 95 graus, ou seja, enquanto esse valor não for atingido, o clock principal trabalha em 1.000 MHz. Assim que o limite térmico se aproxima, o PowerTune trata de diminuir o clock para que a temperatura possa ser mantida dentro do planejado.









Fonte: http://www.tecmundo.com.br/placa-de-video/47291-analise-testamos-a-amd-radeon-r9-290x-video-.htm#ixzz2lJLKwkto

Não sabe como se proteger ou quer melhorar a segurança de sua rede? Aqui vai algumas dicas sobre Segurança de Redes:

 

5 formas de combater ameaças às redes corporativas 



Aumentar visibilidade do ambiente, automatizar controles, manter sistemas atualizados e adotar ferramentas avançadas contra invasores indesejados são algumas das recomendações dos especialistas.

É muito comum observar uma falha na atualização das ferramentas quando é preciso enfrentar os ataques. Os invasores estão usando técnicas da próxima geração enquanto muitas empresas utilizam ferramentas ultrapassadas. E a situação só piora.  Projetadas para dispositivos de rede de primeira geração, esses sistemas não conseguem enfrentar desafios, como problemas tecnológicos, ataques avançados e performance de demandas.
E como lidar com esse conflito de gerações? Novas abordagens de segurança estão surgindo para tratar do ambiente de TI e enfrentar ameaças sofisticadas e crescentes na rede. Há alguns critérios que ajudam na tomada de decisões para melhorar o sistema de segurança corporativa. Seguem algumas dicas que vão ajudar no combate às ameaças das redes corporativas:

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Boas Vindas

Bem vindo a todos, este Blog foi criado para acompanhamento do projeto da disciplina de Gestão da Informação da Universidade Federal de Sergipe, por ele, vocês ficarão por dentro de todas as atividades desenvolvidas pelo grupo e também sobre o andamento do projeto.